Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos.
Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.
Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos.
Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.
Nas horas que as televisões enchem como chouriços antes de começar um jogo importante de futebol, um pé de microfone ouviu uma “adepta” exemplar proclamar a sua motivação para a Supertaça: “vamos ganhar, somos o terror dos benfiquistas”. Ao fim de 40 anos de alienação através de uma política secessionista de obscurantismo desportivo, o ganhar “contra tudo e contra todos” que não passava de motivação para crescer acima do corpo perante adversários gigantescos, (...)
EFAB⚽LAÇÃO (23) Houve uma altura na minha adolescência que sofri por não saber assobiar, por não conseguir dobrar a língua com os dedos em concha e fazer sair um silvo estridente ou usar as duas mãos aos cantos da boca para ampliar ainda mais o vibrato e colocar tudo e todos em sentido. Os meus cães sempre respeitaram o meu pífio assobio clássico reduzido ao sopro labial, desde que consigam senti-lo, mas aprenderam a fazer de conta que não ouvem quando me sai mais vento do (...)
Sempre que Sérgio Conceição é expulso, lembro-me do famoso e simpático Rei dos Catalisadores. Neste momento, se as contas estão actualizadas, um vai para a 21.ª condenação pífia do Conselho de Disciplina da Federação e o outro acumula penas ridículas pelos tribunais às suas 140 acusações de furto. Ambos beneficiam há anos da dureza das leis e regulamentos para manterem os seus hábitos pitorescos, salvaguardadas as diferenças, e alimentarem uma aura de bons malandros que (...)
Neste fim-de-semana jogou-se futebol à capela, com vitórias expressivas embaladas por coros celestiais num ambiente de paz e harmonia. Ninguém desafinou, alguns solistas ofereceram-nos “vibratos” memoráveis e houve direito a bis e “encores” dignos de grandes noites no Coliseu.Ninguém sabe quem foi o autor da metáfora “mete a viola no saco” que genericamente quer dizer, na forma elegante como falam os portugueses, o mesmo que o brutal “fecha a matraca” com que os (...)
Um tópico que faltou nas célebres comunicações em directo do Ministro de Informação de Sadam Hussein em plena Guerra do Golfo foi o chamado “fogo amigo” que causava as maiores baixas entre as forças da coligação agressora do Iraque. Encerrado no seu bunker de Bagdad, o homem não sabia o que se passava na frente das próprias tropas iraquianas, quanto mais nas hostes inimigas.
Esta semana lembrei-me dessa falha irreparável do patusco Mohammed Saeed al-Sahhaf ao ver as (...)