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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Duas vezes campeão de provas continentais à frente da selecção, Fernando Santos reivindica um lugar como o maior treinador da história do futebol português. Tem o reconhecimento do povo e das elites, mas falta-lhe a benção dos inteligentes que falam nas televisões ou escrevem nos jornais. Ou seja: como treinador, Fernando Santos assegurou a imortalidade popular, mas nunca viverá com o prazer da unanimidade mediática. Agora, coloquemo-nos no lugar dos críticos, uma pequena (...)
Cristiano Ronaldo voltou a disfarçar as incongruências tácticas da selecção, marcando golos e decidindo uma meia-final que parecia destinada a mais um desfecho em sofrimento e, eventualmente, a uma enorme decepção. Após um ano sabático, talvez o menos competitivo e desgastante da carreira, regressou na plenitude das qualidades técnicas e fisicamente mais fresco do que nunca, nesta fase do ano, por causa da eliminação prematura na Ligados Campeões. Frente a uma Suíça (...)
Estamos quase todos de acordo: a selecção nacional tem jogado melhor sem Cristiano Ronaldo do que no Mundial da Rússia, apenas três meses atrás. Com jogadores diferentes, novos, sem rotinas, com um sistema táctico alterado, apesar do número escasso de treinos - melhores exibições e melhores resultados. O que aconteceu nestes quatro jogos, dois deles a contar para a primeira divisão da Liga das Nações, um empate com o vice-campeão mundial e três vitórias, 8-4 em golos, (...)
Fernando Santos apresentou ontem uma renovação radical da selecção, rejuvenescendo-a em três anos, com um certo atraso, pois a prudência é a regra n.º 1 do processo de decisão do seleccionador e muito por força do autêntico “baby boom” futebolístico, que projecta e assegura Portugal como potência europeia para a próxima década. O onze que terminou no estádio do Algarve a partida com a Croácia era talvez a mais jovem selecção portuguesa de sempre, com uma média de (...)
Quando um adolescente chega à equipa principal de um grande clube, a certeza é de se estar perante um predestinado, um “fora de série”, como se dizia nos tempos do futebol analógico. O golo de João Felix frente ao Sporting entrou na galeria das raridades, pois há mais de 40 anos, era Fernando Chalana o fenómeno, que ninguém o conseguia. Felix é o mais recente produto da excepcional colheita de 2018 a bater à porta do futebol profissional de mais alto nível, depois dos (...)
E agora ninguém aposta nos putos campeões europeus, só gostam de argentinos e paraguaios, de nomes terminados em ov e em ic, mais suecos e mexicanos. Esta foi a reacção generalizada após o espanto da descoberta de uma selecção de portugueses que joga ao ataque e não tem complexo perante nenhum adversário. Campeão da Europa de sub-19 com a maioria dos que já tinham sido campeões de sub-17, Portugal apresenta uma geração de talentos, mais uma, que vai seguramente ter sucesso (...)
A selecção vai iniciar dentro de dois meses uma nova competição, a Liga das Nações, defrontando dois adversários de peso, Polónia e Itália, também a sair de campanhas decepcionantes no Mundial. Não vai haver tempo para grandes reflexões nem mudanças radicais, mas a partir desta base de convocáveis é possível projectar alguma evolução, que vá preparando a selecção para a fase de qualificação do Euro 2020, a mais fácil de sempre, pois vai apurar 20 finalistas, mas (...)
Portugal acompanha a Argentina, Cristiano Ronaldo acompanha Messi, a FIFA garante o rejuvenescimento das suas galas de fim de ano. Usando uma imagem de Fernando Santos, saem do palco os dois grandes violinistas do futebol contemporâneo, e fica a orquestra uruguaia que tem mais bombos do que violinistas, é certo, mas muito bem afinada. O seleccionador esperou até ao intervalo para mudar o sistema de jogo e libertar Bernardo Silva, o qual acabou por transformar-se no líder de ataque (...)
Começou o Mundial a sério e a França trepou na tabela dos favoritos, com uma exibição de futebol ofensivo como ainda não se tinha visto no campeonato, considerando apenas jogos entre equipas niveladas. Explodiu Mbappé, apareceu Pogba, continuaram a crescer os laterais Hernandez e Pavard e manteve-se Kanté ao mais alto nível. Como tinha assinalado o treinador Deschamps, trata-se de uma equipa muito jovem. Mbappé, candidato a grande figura da prova, ainda não chegou aos 20 anos. (...)
Fernando Santos deixou-se levar pela excelente época de Gonçalo Guedes em Valência e pelas boas indicações dos jogos de preparação para desfazer a dúvida sobre quem devia acompanhar Cristiano Ronaldo na frente de ataque, deixando de fora André Silva que, pelo contrário, estava a terminar a pior época da carreira, sem conseguir impor-se em Milão. Fez sentido a decisão, apesar do excelente entendimento que o ex-portista alcançou com Cristiano Ronaldo traduzida numa média de (...)