Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos.
Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.
Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos.
Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.
Nos anos 80 do século passado, numa qualquer viagem com uma equipa de futebol, o saudoso Neves de Sousa criou um cumprimento entre os jornalistas, que ainda hoje utilizamos como senha privada:
- Então, tudo bem?
- Tudo tratado, só falta o dinheiro para o árbitro.
Era assim que olhávamos para os bastidores do futebol nacional há 30 anos, há 20, há 15, mas já não, seguramente, depois do “apito dourado” e do processo de profissionalização encetado com a organização do (...)
Um jornal online noticia que o arguido Paulo Gonçalves sugeriu ao presidente da Liga, na altura, Mário Figueiredo, dois nomes para desempenharem a função de delegados em determinado jogo do Benfica, a final da Taça da Liga de 2013-14.
Pela primeira vez, ao fim de triliões de emails, vejo chegar à frontpage da imprensa desportiva um caso concreto com eventual influência no decorrer de uma competição, ainda que sem correspondência a notícias de corrupção activa nem passiva. (...)
Benfica culpado? Benfica inocente? Parece que a resposta depende da cor clubística de quem julga, porque os indícios de prova são substanciais relativamente à prática criminosa dos funcionários judiciais envolvidos, mas pouco ou nada evidentes quanto aos benefícios desportivos extraídos pelo clube.
Pelo que se conhece do processo e-toupeira, o Benfica é culpado de práticas ilícitas de um seu funcionário em área não desportiva, pela violação do segredo de Justiça, mas (...)