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Obrigado pela questão. Cristiano Ronaldo é um ídol...
Se é a verdade porque é que essas memórias deviam ...
Lúcido, como sempre. Parabéns.
A fina ironia, a insídia e a chico-espertice do me...
Venham penáltis, que o rapaz repete a época passad...
Apanha, cai, rebola, choraminga, mas levanta-se. Às vezes, não apanha realmente, mas cai, rebola, choraminga e levanta-se. E também há momentos em que provoca, cai, rebola, choraminga e levanta-se. No levantar, é que está o ganho de Neymar, pois de cada vez que ele se ergue, como um sempre em pé, os adversários directos desmoralizam um pouco, vão perdendo paciência e acabam por ceder.
Hoje com o México foi, outra vez, assim. Neymar voltou a sofrer um número infame de seis faltas, foi agredido impunemente por Layún fora das quatro linhas, mas ditou mais uma inevitável eliminação do México nos oitavos-de-final, com um golo e uma assistência.
A folha estatística de Neymar já mostra dois golos, dois passes decisivos e 23 faltas sofridas. Não apresenta o número exacto de quedas, rebolos e chorinhos que serão certamente mais de 30. Porque, tirando o exagero de algumas das suas reacções, não há memória de um jogador sofrer tanta pancada, jogo sim, jogo também.
No começo da prova, o treinador Tite tinha avisado que o craque brasileiro precisaria de quatro ou cinco jogos para atingir a plenitude, depois de mais de três meses de paragem com uma grave lesão. A evolução ao longo da prova confirma essa previsão e ele apareceu hoje cada vez mais perto do seu melhor, bem acompanhado pela enorme subida de produção de Willian, compensando ambos o abatimento súbito e inesperado de Felipe Coutinho.
Com um atraso de três horas de jogo, Neymar chegou finalmente ao campeonato do Mundo, ainda a tempo de se transformar num dos seus protagonistas. Foi mesmo no final do jogo sofrido do Brasil com a Costa Rica, sobre o qual pairou uma versão menos assustadora do fantasma argentino, que o craque brasileiro se libertou da pressão que o vinha condicionando, tanto ou mais do que a falta de ritmo competitivo e as sequelas da lesão gravíssima que sofreu este ano.
Depois de um jogo inicial em que foi vítima de um número recorde de faltas, Neymar passou o de hoje a cair, a rebolar pelo chão, a falhar dribles, a impacientar-se e a enervar toda a equipa e os seus 200 milhões de adeptos. Mas acabou a tornar-se no terceiro melhor goleador da selecção do Brasil, ultrapassando Romário, e ficando apenas atrás de Pelé e de Ronaldo Fenómeno.
Neymar e o Brasil têm sofrido imenso com a ausência de Daniel Alves. Sem um defesa direito ao nível da equipa (Fagner jogou hoje pela primeira vez em quase dois meses), o Brasil descai repetitivamente para o lado esquerdo, onde está toda a sua inteligentsia (Marcelo, Coutinho e Neymar), e torna-se mais previsível e fácil de travar. Foi nisso que apostou a Costa Rica, tal como antes fizera a Suíça, e quase rendia novo empate.
O golo de Filipe Coutinho aos 90 minutos já não era esperado, mas resultou do reforço da frente ofensiva, com intervenções de Firmino e Jesus, depois de um cruzamento de Marcelo. Neymar, não participou na jogada, iniciada e concluída por Coutinho, mas assistiu a tudo de muito perto e foi como se tivesse despertado nesse momento.
Minutos depois fez um “cabrito” insolente numa zona de conservação de bola, junto à bandeira de canto, pareceu animado pelo samba em seu redor e acabou a marcar o segundo golo, a passe de Douglas Costa, o esquerdino que deve ter ganho a posição chave no lado direito, em vez de Willian.
Nos últimos cinco minutos da segunda partida, o Brasil “entrou” finalmente no Mundial e talvez ganhando a arriscada aposta total em Neymar: é um enorme desafio pois, como disse Tite, pode demorar cinco jogos a atingir o ritmo ideal e raramente são bem sucedidos os jogadores que chegam condicionados por lesões às grandes provas, como nós sabemos de anteriores experiências de Cristiano Ronaldo.
Obrigado pela questão. Cristiano Ronaldo é um ídol...
Se é a verdade porque é que essas memórias deviam ...
Lúcido, como sempre. Parabéns.
A fina ironia, a insídia e a chico-espertice do me...
Venham penáltis, que o rapaz repete a época passad...