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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

EFAB⚽LAÇÃO (20) Se Roberto Martinez fosse português, provavelmente, não teria feito entrar João Mário em campo a um minuto do fim, em pleno estádio do Sporting - a menos que quisesse humilhar o jogador. A falta de respeito, ingratidão e clubite de que se queixou o presidente da Federação a propósito deste incidente talvez não sejam sentimentos do cardápio formativo do novo seleccionador de Portugal, não obstante ter nascido na Catalunha com azia inata contra o Estado castelhano. H (...)
03 Nov, 2022

O lema do Seixal

Cresci junto de uma taberna onde os burros paravam automaticamente ao fim do dia para “reabastecimento” no regresso dos cavadores de mais uma jornada no campo e onde havia um letreiro que dizia: “Hoje não se fia, amanhã sim”. Imagino que semelhante cartaz esteja afixado no balneário do Seixal, fora da visão dos inteligentes que escrevem crónicas e análises sobre o dia a dia dos jogadores de Roger Schmidt a trabalhar no campo de jogo: “Hoje não se poupa, amanhã talvez”. (...)
Chefe Schmidt serve agora como prato principal na sua ementa vitoriosa um saboroso e bem temperado bacalhau com todos.Florentino é a batata espessa e nutritiva.Enzo Fernandez, a couve farfalhuda e omnipresente.João Mário, a cenoura, doce e vitaminada.David Neres, o bolbo suculento de múltiplas camadas, melhor que cebolinha.Gonçalo Ramos, o ovo cozido destacado no seu devido lugar, como o de Colombo.Rafa, o azeite e vinagre que faz a cama aos outros e escorre por toda a travessa.E, (...)
Na minha família os Silva terminaram na geração do meu pai e eu acho que todos os portugueses têm Silva no sangue. Portugueses e não só, na semana em que atribuímos o Prémio Camões a um brasileiro chamado Silviano. Esta familiaridade pode ser uma explicação para a empatia fácil e espontânea que tem gerado o jovem central, desconhecido há dois meses, com nome de herói de um qualquer pátio de cantigas benfiquistas e que hoje ocupa o topo das listas de “wannabes” do (...)