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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Alejandro Grimaldo deve ser o futebolista mais subvalorizado da atualidade. Ninguém se lembrará dele quando for feita a lista das Bolas de Ouro, mas poucos ou nenhum terá realizado uma época tão perfeita: decisivo em praticamente todos os jogos da caminhada invicta do Bayer Leverkusen, campeão da Alemanha pela primeira vez, finalista da Taça e provável finalista da Liga Europa.São 11 golos e 18 assistências, além de inúmeras oportunidades criadas, em 46 jogos - mas o mais (...)
EFAB⚽LAÇÃO (31) Alejandro Grimaldo marcou um golo e chorou no último dia em que envergou a camisola do Benfica, encerrando oito épocas de brilhantes serviços, em que foi tolerado e subestimado, raramente idolatrado, mas entregou sempre alto rendimento, estatísticas ímpares e temperamento indomável. Grimaldo foi um jogador à Benfica, mas com o “defeito” original de vir de Espanha. Despediu-se com a melhor época de sempre e terá sido o melhor do plantel ou, pelo menos, o de (...)
Neste fim-de-semana jogou-se futebol à capela, com vitórias expressivas embaladas por coros celestiais num ambiente de paz e harmonia. Ninguém desafinou, alguns solistas ofereceram-nos “vibratos” memoráveis e houve direito a bis e “encores” dignos de grandes noites no Coliseu.Ninguém sabe quem foi o autor da metáfora “mete a viola no saco” que genericamente quer dizer, na forma elegante como falam os portugueses, o mesmo que o brutal “fecha a matraca” com que os (...)
Há uns anos, o mais considerado comentador em Portugal disse no seu púlpito que “quem julga o futebol pelas estatísticas não percebe nada de futebol”. Eu, que me considero pioneiro nesse tipo de análise na imprensa portuguesa, a partir de 1983, enfiei a carapuça, não porque reduza a minha observação a esses parâmetros, mas porque julgo que eles indiciam quase tudo sobre a capacidade de um jogador ou de uma equipa e, numa análise alargada, fazem sempre o retrato minucioso de (...)