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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Jorge Jesus começou a aventura no Brasil sendo eliminado da Taça do Brasil, perante 70 mil adeptos. Um pequeno Maracanazo em linha com a sua tradição pessoal de entradas em ombros para saídas em broncas. Ironicamente, um treinador a encarnar involuntariamente a figura do clube do “cheirinho”, que está sempre perto de conquistar títulos, mas apenas os cheira. A eliminação da Taça do Brasil pesa nas finanças dos clubes, uma vez que o prémio monetário é o mais elevado de (...)
  No Brasil, as trocas de treinadores não são acontecimentos excepcionais, pois há clubes com médias de permanência inferiores a quatro meses. Quando um clube muda de “professor”, o assunto resume-se a uma espécie de refrescamento momentâneo e dança de cadeiras e até as chegadas de estrangeiros de referência, como Rueda, Osorio, Aguirre ou Sampaoli, os mais recentes, suscitaram moderado entusiasmo, sempre confinado ao emblema que os contratava. Não é assim com Jorge (...)
Acompanho com muito interesse a ida de Jorge Jesus para o Flamengo: um dos melhores treinadores do Mundo, obcecado pelo trabalho organizativo, num ambiente caótico e sob pressão de um frenesim mediático que por vezes condicionam ou impedem jogadores e equipas de atingirem os limites dos seus talentos. Jesus tem a mesma expectativa de uma criança em véspera de exploração de um parque temático, com a diferença de que nada do que o espera será surpreendente, depois de tantos anos (...)