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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

  Um Mundial, ainda mais o primeiro Mundial alérgico à universalidade arco-íris e organizado por um sindicato de rufias e marialvas misóginos, traz-me a nostalgia da pureza e ingenuidade a preto e branco de 1966, ano do meu primeiro Campeonato e do meu primeiro filme. Foi a descoberta da magia do futebol e da grandeza e diversidade do mundo, com o meu pai e irmãos na casa de um vizinho, meses antes de estrearmos a nossa própria televisão. E, tal como a montanha russa de emoções (...)
Duas vezes campeão de provas continentais à frente da selecção, Fernando Santos reivindica um lugar como o maior treinador da história do futebol português. Tem o reconhecimento do povo e das elites, mas falta-lhe a benção dos inteligentes que falam nas televisões ou escrevem nos jornais. Ou seja: como treinador, Fernando Santos assegurou a imortalidade popular, mas nunca viverá com o prazer da unanimidade mediática. Agora, coloquemo-nos no lugar dos críticos, uma pequena (...)
Cristiano Ronaldo voltou a disfarçar as incongruências tácticas da selecção, marcando golos e decidindo uma meia-final que parecia destinada a mais um desfecho em sofrimento e, eventualmente, a uma enorme decepção. Após um ano sabático, talvez o menos competitivo e desgastante da carreira, regressou na plenitude das qualidades técnicas e fisicamente mais fresco do que nunca, nesta fase do ano, por causa da eliminação prematura na Ligados Campeões. Frente a uma Suíça (...)
Estamos quase todos de acordo: a selecção nacional tem jogado melhor sem Cristiano Ronaldo do que no Mundial da Rússia, apenas três meses atrás. Com jogadores diferentes, novos, sem rotinas, com um sistema táctico alterado, apesar do número escasso de treinos - melhores exibições e melhores resultados. O que aconteceu nestes quatro jogos, dois deles a contar para a primeira divisão da Liga das Nações, um empate com o vice-campeão mundial e três vitórias, 8-4 em golos, (...)
Fernando Santos tenta galopar o achado de Verão que lhe permite voltar a respirar tranquilamente durante a próxima época, não resistindo aludir a quem o tenha criticado mais acintosamente pelo futebol pobre exibido pela selecção no último Mundial. Ou o sol e a praia operaram milagres em jogadores como João Cancelo, Ruben Neves, Ruben Dias, Mário Rui, Pizzi, Bruma, Renato Sanches ou Sérgio Oliveira, ou a correcção de rumo e velocidade que acaba de realizar peca por muitos meses (...)
Fernando Santos apresentou ontem uma renovação radical da selecção, rejuvenescendo-a em três anos, com um certo atraso, pois a prudência é a regra n.º 1 do processo de decisão do seleccionador e muito por força do autêntico “baby boom” futebolístico, que projecta e assegura Portugal como potência europeia para a próxima década. O onze que terminou no estádio do Algarve a partida com a Croácia era talvez a mais jovem selecção portuguesa de sempre, com uma média de (...)
Renato Sanches foi chamado à selecção nacional por Fernando Santos, mas o fenómeno passou ao lado da conferência de imprensa do treinador. Aparentemente, toda a gente achou normal. O jovem Renato, ainda elegível para a selecção de sub-21, também foi hoje confirmado no plantel do Bayern de Munique para os próximos meses, mas não participou em nenhum jogo oficial esta temporada, em que a equipa alemã já se apresentou em três competições diferentes, Supertaça, Taça e Campeonato.