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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

O Mundial entrou na fase do empata-empata, outrora conhecida como do mata-mata. Ninguém quer perder e poucos têm capacidade de correr riscos para chegar ao triunfo. Os jogos transformam-se em exercícios de xadrez, com a proposta de empate sempre presente nas acções colectivas e nas directrizes dos treinadores. Muita cabeça, muita concentração, nada de erros - que o guarda-redes depois resolve nos penaltis. E assim, depois do feito do russo Akinfeev, foi o croata Subasic quem (...)
A eliminação do Peru, consumada ao som de olés, é um atentado ao Mundial. Sai não só uma das equipas que melhor jogou, com mais paixão, mais espontaneidade, mais virtuosismo, como sai igualmente o melhor público, os adeptos mais expansivos, alegres e contagiantes: eu fiquei peruano, acho que todos ficámos, sinto-me um "incha" inca. Diz-se que mais de 40 mil peruanos foram à Rússia viver uma experiência que sonhavam há 36 anos, com montes de histórias incríveis que hão-de (...)
As hipóteses de um avançado cometer duas grande penalidades numa grande competição como o campeonato do Mundo são baixíssimas. E as possibilidades de ambas as faltas não serem vislumbradas pelo árbitro mas detectadas à distância pelo video-árbitro seriam impensáveis. Pois bem, no futebol tudo é possível e foi isso que aconteceu com o jovem Poulsen, da Dinamarca. Depois de ter sido denunciado no primeiro jogo por uma falta sobre o peruano Cueva, o norte-americano que preferiu (...)
Em todos os Mundiais há equipas simpáticas e ingénuas como o Peru que hoje perdeu, injustamente, com a Dinamarca por 0-1. Jogam, jogam, jogam, criam oportunidades, correm muito, mostram talento, como o de um tal André Carrillo com o mesmo nome e velocidade de um jovem que passou pelo Sporting há uns anos, e esbanjam muito. Acabam quase sempre derrotadas por organizações mais experientes e objectivas, como a Dinamarca, liderada por um guarda-redes excepcional como o enorme filho do (...)