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Obrigado pela questão. Cristiano Ronaldo é um ídol...
Se é a verdade porque é que essas memórias deviam ...
Lúcido, como sempre. Parabéns.
A fina ironia, a insídia e a chico-espertice do me...
Venham penáltis, que o rapaz repete a época passad...
Cristiano Ronaldo revela que só não passou fome nos seus primeiros anos em Lisboa, uma criança deslocada das origens madeirenses e da família, porque encontrou umas fadas-madrinhas que lhe ofereciam hambúrgueres de uma loja McDonalds que ele e os seus colegas rondavam à espreita de sobras.
Custa acreditar numa situação destas, realmente chocante. A formação do Sporting, que criou dois Bolas de Ouro da FIFA, não alimentava bem os seus pupilos e ainda deixava que se empanturrassem à margem de todas as boas práticas alimentares?
Imagino a conversa com o nutricionista antes do treino:
Não gosto desta imagem da “formação” do Sporting, que já foi considerada a melhor do Mundo, e muito menos que uma marca nociva possa associar-se, ainda que indirectamente, a uma figura tão admirável.
Já temos a homenagem às empregadas que lhe consolavam o estômago, só falta agora vir essa fábrica de digestões difíceis vir também reivindicar o mérito do fast-food no desenvolvimento saudável de uma criança mal nutrida até ao nível de super-atleta.
O melhor jogador do Mundo encetou nas últimas semanas uma operação de charme mediático, dando a conhecer o seu “lado humano”, mas há determinadas “memórias” que deviam morrer com os sujeitos ou, pelo menos, serem reservadas até quando já não fizerem estragos.
Cristiano Ronaldo voltou a disfarçar as incongruências tácticas da selecção, marcando golos e decidindo uma meia-final que parecia destinada a mais um desfecho em sofrimento e, eventualmente, a uma enorme decepção.
Após um ano sabático, talvez o menos competitivo e desgastante da carreira, regressou na plenitude das qualidades técnicas e fisicamente mais fresco do que nunca, nesta fase do ano, por causa da eliminação prematura na Ligados Campeões.
Frente a uma Suíça organizada para o travar, Cristiano ganhou sprints, driblou, fez passes de morte, marcou de livre, marcou na área, marcou em jogada individual, durou os 90 minutos, liderou e abriu novas perspectivas para um objectivo que parecia adormecido, a sexta Bola de Ouro.
Cristiano Ronaldo a ser Cristiano Ronaldo, abrindo caminho para uma terceira final com a selecção - mais um recorde pessoal dificilmente igualável. E, como sempre, ofuscando tudo e todos à sua volta.
O sétimo hat-trick do capitão nacional nos últimos minutos do encontro fechou a discussão sobre o pénalti que dava o empate à Suíça e que parecia excelente para desenvolver novos tratados ideológicos contra o VAR e seus mentores.
Impediu um olhar crítico sobre 88 minutos sem um remate à baliza, à excepção do livre do primeiro golo, não obstante o onze escolhido ser anormalmente consensual.
Voltou a adiar a análise aprofundada sobre os bons resultados que o mau futebol colectivo tem proporcionado, graças a proezas individuais, em quatro anos com Fernando Santos ao leme.
E sossegou milhares e milhares de adeptos em negação perante as “ameaças”, claramente exageradas, à hierarquia mediática dos ídolos nacionais.
Obrigado pela questão. Cristiano Ronaldo é um ídol...
Se é a verdade porque é que essas memórias deviam ...
Lúcido, como sempre. Parabéns.
A fina ironia, a insídia e a chico-espertice do me...
Venham penáltis, que o rapaz repete a época passad...