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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

“Senhoras e senhores Benfiquistas, apertem os cintos, estamos agora a atravessar uma fase de grande turbulência e a aterragem pode ser extremamente dolorosa. Rezem!” Em vez do monocórdico grave do comandante Rui Costa, fechado no “toilette” a fumar às escondidas indiferente ao alarme estridente e aflitivo, ouve-se uma gravação automática, muitas vezes passada, que prepara os passageiros para o pior, ao mesmo tempo que a tripulação se relaxa em volta de um “matero” e (...)
“Queremos chegar ao 1.° lugar antes do Natal” - é das frases mais optimistas, a roçar a arrogância, que um adepto do Benfica pode dizer no final deste 2024 em que o clube, no futebol e no resto, evoluiu negativamente em praticamente todos os parâmetros de análise.Rui Costa, CEO da maior marca nacional, vai empurrando as crises sucessivas com a barriga cheia de um património inesgotável, constituído pelo apoio entusiástico e pelo suporte material e financeiro de uma massa (...)
08 Dez, 2024

Fogo nas padarias

Se todos os treinadores do campeonato fossem padeiros, haveria no final um padeiro-campeão. Entre João Pereira, Bruno Lage e Vitor Bruno joga-se este ano a gloriosa corrida ao título do quanto mais cozido melhor, em que se tenta passar ao lado de todos os qualificativos profissionais, desde a falta de currículo à falta de carteira, nivelando por baixo em nome da convicção autoritária dos respectivos patrões, a contas com as linhas vermelhas de orçamentos limitados por uma (...)
Uma das consequências da insólita opção de Bruno Lage de não alinhar a melhor equipa do Benfica na Liga dos Campeões é a necessidade de esperar pelos suplentes de luxo para ver a equipa marcar um golo. Quatro dos cinco golos do Benfica na Champions, em em cada jogo, foram apontados por suplentes e em alguns casos, até, a passe de jogadores igualmente saídos do banco. Suplentes que deviam ter sido titulares, portanto. Frente ao Leipzig, Rafa e Seferovic entraram aos 76’ (...)
18 Set, 2019

Tavares pobre

Se o futebol do Benfica fosse um restaurante, pela sua grandeza, tradição e qualidade, seria o Tavares Rico. Mas quando chega a hora europeia, das noites de gala, as pratas enferrujam, o cardápio esturra e a adega envinagra. O Benfica europeu vira Tavares Pobre e serve azias agudas. O treinador Bruno Lage trocou os papéis na preparação do jogo com o adversário mais forte da Liga dos Campeões, ao escolhê-lo para prosseguir a sua saga de lançamento de jovens da formação do (...)