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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Hoje começa a Liga portuguesa e, não tivesse eu preocupações profissionais com o dia a dia do futebol, diria que não tinha dado por isso. As redes da Liga Portugal divulgam um poster das camisolas à roda do patrocinador e perguntam qual é a preferida - estranha prioridade informativa. As primeiras páginas dos jornais, especializados e generalistas, ignoram totalmente ou apenas assinalam a agenda. O mercado e a vida de Bruno Fernandes estão por cima de tudo. Quem se queixa de (...)
Eusébio, Coluna e Hilário são referências da equipa mais antiga de que me lembro, da televisão a preto e branco. Além deles, nos cromos e nas gravuras do Diário Popular, sobressaíam o Yaúca e o Matateu. Ao mesmo tempo, idolatrava o Zé Mulato, um crioulo que jogou no Vitória Mindense dos anos 60 do século passado e que terá sido a primeira pessoa de cor que vi de perto. O futebol foi, ainda no período final do salazarismo, o factor mais visível de integração e educação (...)
Quando os sorteios da UEFA ainda não se tinham transformado no evento formatado para os burocratas da bola que são hoje, ser “enviado especial” a Zurique para acompanhar o pontapé de saída das competições europeias era uma oportunidade rara e soberana para a carreira de qualquer jornalista desportivo.  Em nenhum outro momento era possível reunir à mesa, no então chamado jantar dos presidentes, os líderes do futebol português Fernando Martins, Pinto da Costa, João Rocha, (...)