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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Uma das consequências da insólita opção de Bruno Lage de não alinhar a melhor equipa do Benfica na Liga dos Campeões é a necessidade de esperar pelos suplentes de luxo para ver a equipa marcar um golo.

Quatro dos cinco golos do Benfica na Champions, em em cada jogo, foram apontados por suplentes e em alguns casos, até, a passe de jogadores igualmente saídos do banco. Suplentes que deviam ter sido titulares, portanto.

Frente ao Leipzig, Rafa e Seferovic entraram aos 76’ minutos: o português fez o passe, o suíço marcou.

Em São Petersburgo, De Tomás saltou do banco aos 80’ e marcou com um remate de longe.

Na recepção ao Lyon, Pizzi substituiu Rafa aos 20 minutos, por lesão, e apontou o tento do triunfo, aproveitando um erro do guarda-redes.

Ontem em Lyon, Seferovic e Pizzi entraram só na segunda parte: o português fez o lançamento e o suíço voltou a marcar.

Normalmente, os suplentes são responsáveis por menos de 20 por cento dos golos de uma equipa de futebol. Aliás, no campeonato, apenas dois dos 23 golos apontados até agora, ambos por Carlos Vinicius, resultaram de substituições.

Neste caso do Benfica “europeu” de Bruno Lage, a percentagem está invertida: 20 por cento dos titulares, 80 por cento dos substitutos.

Dá para concluir que, se os titulares fossem do mesmo nível dos suplentes, talvez a campanha fosse melhor…