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Sim, subscrevo.
Eu trocaria por Jonas, evidentemente.
Não me respondeu, João.
E a trocar, troca por quem?
Moral da história, todos os processos a que o Benf...
Nos anos em que andei pela NBA, uma das coisas que mais me impressionava era a reacção do treinador na conferência de imprensa assim que chegava a última folha das “stats”, conseguindo, num flash, fazer leituras preciosas dos números mais relevantes do jogo, normalmente em linha com o sentimento que tinham do que se passara no campo.
Quase 30 anos depois, as folhas de estatísticas ainda não chegaram à Liga portuguesa de futebol, mas é possível acompanhá-las em tempo real em sites especializados, permitindo-nos descortinar nuances que o olho nu do espectador não detecta.
Foi, assim, com agradável surpresa que ouvi o treinador do Boavista referir-se ontem ao número de faltas cometidas pelos jogadores do Benfica (24), retratando uma agressividade que a sua própria equipa não teve, para acabar declarando ser um “dado que, parecendo passar ao lado do jogo, faz toda a diferença”.
Jorge Simão repetia o que já tinha assinalado há um ano na antevisão do jogo com o FC Porto, quando realçou que "o número de faltas" que os jogadores portistas cometiam ”condicionam muito o jogo e a possibilidade de os adversários criarem dificuldades no último terço da equipa também” - isto numa fase de muitos jogos consecutivos em que a equipa de Sérgio Conceição terminava sempre com mais faltas cometidas do que os adversários.
Ao contrário de algumas leituras que o comentário de Jorge Simão ontem sugeriu, de poder estar a criticar o Benfica, percebi que era uma mensagem para a sua equipa: “nós fizemos poucas faltas” (apenas 12).
Só lhe faltou desenvolver um pouco mais a ideia, talvez lembrando que na jornada anterior o Boavista tinha ganho em Portimão, sendo a que cometeu mais infracções (27) entre todas as 18 equipas da Liga.
Com os departamentos dos clubes cada vez mais entregues ao estudo e à ciência, com dezenas de licenciados trabalhando dados para que os chefes de equipa desenhem as estratégias mais adequadas a cada partida, cada vez faz menos sentido aquela sentença de um credenciado comentador televisivo segundo o qual “quem analisa o futebol à luz das estatísticas nada percebe de futebol”.
Sim, subscrevo.
Eu trocaria por Jonas, evidentemente.
Não me respondeu, João.
E a trocar, troca por quem?
Moral da história, todos os processos a que o Benf...