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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Lionel Messi perdeu copiosamente o primeiro round do combate a Cristiano Ronaldo. Triste e acabrunhado, o capitão argentino fartou-se de trabalhar contra a muralha islandesa mas sempre aparentando falta de confiança no que estava a fazer, o que culminou no desperdício de um pênalti e numa série de livres directos que não chegaram à baliza. Portugal e Argentina têm um ponto cada, mas Ronaldo vence Messi por 3-0.
Não esquecendo que foi ele, apenas ele, quem garantiu no Equador no final do ano passado o direito de a Argentina estar neste Mundial, ficou evidente hoje que não houve qualquer evolução na equipa de Sampaoli e que não deve ir muito longe, desta vez. Mais de 70 por cento de posse de bola, domínio territorial consentido, mas uma tremenda falta de criatividade e de capacidade de alargar a frente do jogo, insistindo e insistindo em improfícuas jogadas de 1-2 pelo centro do terreno, fazendo cair o próprio Messi num funil sem saída, vezes e vezes sem conta.
Ao contrário da França (cujo adversário era mais fraco), a Argentina não deu garantias e terá pela frente duas partidas de extrema complexidade com Croácia e Nigéria.
Os homens das cavernas islandesas prosseguem a sua saga contra todas as teorias e prognósticos, defendendo ao metro quadrado dentro do último quarto do campo. Um futebol feio e velho, mas por vezes compensador.