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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

Filipe Coutinho foi o melhor jogador da primeira fase do Mundial, a par de Modric, da Croácia, e de Hazard, da Bélgica. Cada um a seu jeito, mas os três com essa característica cada vez mais rara de nunca atrasarem o jogo e de correrem sempre em frente, resolutos, bola no pé, visão periférica, controlo do espaço, pensamento no golo, tempo de definição e capacidade de remate. Curiosamente, todos têm dois golos marcados e uma assistência e cinco prémios de “Man of the Match” em oito possíveis, faltando ainda uma partida ao belga para igualar os rivais.

Coutinho tornou-se no primeiro jogador brasileiro em 60 anos, desde Pelé no Mundial da Suécia, a marcar ou assistir para golo em cada um dos três jogos da primeira fase. Não é comum (nem fácil), um centro-campista ter essa influência directa no jogo e no resultado.

Hoje, não marcou, mas o passe longo que deixou Paulinho isolado frente a Stojkovic foi mais de meio golo. Um lançamento de 25 metros teleguiado para um golo 100 por cento do Barcelona, a equilibrar essa estranha estranha competição a decorrer em Espanha sobre qual o clube que marca mais golos no Mundial: neste momento o Real Madrid vence o Barcelona por 9-8.

No caminho de Portugal, nas meias-finais, o Brasil está a chegar ao ponto, subindo de jogo para jogo, equilibrando-se cada vez melhor (Neymar só foi ao chão quatro vezes hoje), apesar das más notícias da lesão de Marcelo, depois de Danilo, reduzindo o quadro de laterais já empobrecido pela ausência de Dani Alves.