As contas do Porto
A SAD do FC Porto apresentou contas perante a indiferença dos meios de comunicação e dos comentaristas de plantão, que aparentemente consideram normais as extraordinárias conclusões que qualquer leigo pode extrair da apresentação de Fernando Gomes.
> Desvio de 65% do Orçamento, com um prejuízo de mais de 28 milhões contra uma previsão de 17 milhões;
> Crescimento do Passivo e subida ao 1.º lugar do ranking nacional e, provavelmente, ao 2.º da Europa ultrapassando o Benfica;
> Ultrapassagem em quase 50% do limite de prejuízos imposto pelas regras europeias do fair-play financeiro (28 milhões para limite de 20M), só admissível no âmbito de cláusulas de amortização, infraestruturas e investimento, por benevolência da UEFA;
> Recorde de custos operacionais, ultrapassando o orçamento em quase 15% por cento;
> Custos com pessoal (quase 80 milhões) mais elevados da história do clube e excedendo o orçamento pelo terceiro ano consecutivo, apesar de ter imposto ao treinador Sérgio Conceição um ano sem contratações de jogadores.
Nada digno de grandes comentários, portanto.