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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

A faltarem 30 minutos para terminar o teste com a Juventus, muito importante para a confiança do Benfica na última fase da preparação desta época, o meio-campo encarnado frente ao poderoso multicampeão italiano ficou entregue a Alfa Semedo, Keaton Parks e Gedson Fernandes.

Alfa de 20 anos, Parks quase a fazer 21 e Gedson de 19, que estava a jogar desde início e teve de sair antes do final por problemas musculares.

E, à frente deles, ao lado do avô Jonas, ainda João Felix, de apenas 18 anos, além dos já “confirmados” Ruben Dias e Yuri Ribeiro, ambos de 21.

Longe vão os tempos em que os jovens do Benfica tinham de nascer dez vezes para chegarem à primeira equipa e jogarem sem inibições, batendo-se com os adversários mais fortes da Europa.

É sinal de um trabalho de enorme qualidade no Seixal, que culmina na entrega dos melhores a um treinador envolvido na conclusão do longo processo de crescimento que se segue ao “nascimento” aos olhos de uma notável rede de prospecção. Com paciência, tempo e a consciência de que basta promover um jovem por ano à equipa principal para justificar todo o investimento.