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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

A revista Sábado destacou-se nos últimos dois anos por informações e divulgações dos emails do Benfica, sem nunca revelar, e bem, de onde lhe vinham os exclusivos.

Hoje a mesma publicação destaca-se pela denúncia do que qualquer um pode presumir ter sido a sua fonte dos tais exclusivos, o suposto “hacker” que terá violado a rede informática do clube e exposto os tais emails.

Uma publicação acusar alguém de cometer o crime que terá estado na origem dos seus “furos” editoriais é um enorme “spin” jornalístico. 

Todo o romantismo do jornalismo de investigação, das fontes arduamente procuradas, do trabalho exaustivo dos jornalistas para verificar a veracidade do material recolhido com extrema dificuldade, tudo a transformar-se na figura descartável de um “hacker” foragido. Que decepção!

Não tivesse o mesmo suspeito sido acusado há mais de dois anos pelo crime dos “Football Leaks” pelos mesmos jornais e revistas que replicavam as suas revelações e estaríamos perante uma situação inédita na história do jornalismo.

Assim parece apenas uma tentativa canhestra de passar ao lado do crime de devassa de correspondência privada, quando as investigações devem estar a esgotar o tempo admissível para a descoberta dos responsáveis por estas sistemáticas ilegalidades informáticas.

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