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J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

J Q M

Fui jornalista, estive em todo o tipo de competições desportivas ao longo de mais de 30 anos e realizei o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Agora, continuo a observar o Desporto e conto histórias.

A UEFA adiou por mais um ano a introdução do VAR nas suas provas continentais, de clubes e selecções. O presidente Aleksander Ceferin vai engelhando o nariz, levantando objecções vagas, mas dá para perceber que o problema não é propriamente a solução do árbitro de vídeo, mas sim a falta de confiança numa implementação tecnológica regular e igual em todo o território europeu.  Se as comunicações podem falhar entre Lisboa e o estádio do Dragão, imagine-se a (...)
26 Ago, 2018

O azar do VAR

A Altice e a Federação Portuguesa de Futebol garantem que as comunicações que sustentam o funcionamento do VAR na Liga portuguesa foram quase infalíveis durante 35 mil minutos e “só falharam” duas vezes, num Aves-Benfica da primeira época e no Porto-Guimarães de ontem. Apenas duas falhas e, logo, em jogos de candidato ao título. Ainda por cima, com Pizzi a simular um pênalti no primeiro e André Pereira a marcar em fora-de-jogo no segundo. É muito azar. Um conceito baseado (...)
O infeliz árbitro, os maus assistentes, os péssimos video-árbitros, seus inqualificáveis dirigentes e todos quantos acham que um erro de julgamento deve ser equilibrado com outro erro igual, incluindo os treinadores beneficiados, tornam o futebol uma actividade patética e sem credibilidade. Por necessidades comerciais, tentam confundir o erro sistemático com uma delirante “coerência de critério”. No futebol, menos com menos só dá muito menos. No jogo entre o Belenenses e o (...)
Quase sem se dar por isso, o VAR desapareceu do Mundial. E deixou de haver penaltis, depois de uma primeira fase em que foi batido o recorde de grandes penalidades. A razão para esta alteração radical tem a ver com competência: dos jogadores e equipas que continuam em prova e, sobretudo, dos árbitros que passaram o último filtro da selecção do senhor Collina. Sempre achei que os problemas da arbitragem no futebol tinham mais a ver com a capacidade dos árbitros, sua formação e (...)
O estranho penalti de Cedric, no Portugal-Irão, foi o último assinalado após intervenção do VAR, ao recomendar ao árbitro que revisse a sua decisão inicial de nada marcar. Essa foi a décima chamada ao visionamento do video-árbitro em lances de grande penalidade, das quais somente uma tinha sido revertida, por flagrante simulação de Neymar no Brasil-Costa Rica. Mas depois do lance que fez Portugal perder o primeiro lugar no grupo, mais nenhum pênalti foi assinalado no VAR. Pelo (...)
Com Soares Dias a VAR do Arábia Saudita-Egipto, foi igualado o numero máximo de grandes penalidades assinaladas em campeonatos do Mundo, que estava fixado em 18 desde 1990 e repetido em 1998 e 2002. Quatro dos 18 marcados até agora não foram convertidos. Neste jogo entre nações muçulmanas, foram assinaladas duas grandes penalidades contra os egípcios, mas só a segunda deu golo. Com mais de três minutos de debate entre o árbitro de campo, o colombiano Roldan, e Soares Dias, foi (...)
As hipóteses de um avançado cometer duas grande penalidades numa grande competição como o campeonato do Mundo são baixíssimas. E as possibilidades de ambas as faltas não serem vislumbradas pelo árbitro mas detectadas à distância pelo video-árbitro seriam impensáveis. Pois bem, no futebol tudo é possível e foi isso que aconteceu com o jovem Poulsen, da Dinamarca. Depois de ter sido denunciado no primeiro jogo por uma falta sobre o peruano Cueva, o norte-americano que preferiu (...)
Mais um golo de penalti, um de livre direto e outro de pontapé de canto a encorparem a surpreendente vitória do Japão sobre a Colômbia (2-1). O Mundial de 2018 transformou-se em grande festa da bola parada, parecendo já assegurado que serão batidos todos os recordes neste capítulo. As equipas são cada vez mais aptas e treinadas, seguindo métodos praticamente iguais de preparação, deixando pouco espaço à criatividade individual e ao sucesso de jogadas colectivas, excepto as de (...)
Harry Kane marcou por duas vezes de curta distância em pontapés de canto, a abrir e a fechar o jogo, para uma vitória à francesa da Inglaterra por 2-1 sobre uma Tunísia que soube defender muito bem, mas acabou por soçobrar, devido a um comprometedor erro de marcação. Nos cantos da seleção, Harry Kane vale bem mais do que nos cantos do Tottenham, onde o colocam insistentemente a fazer os cruzamentos. Normalmente a Inglaterra não consegue vencer o jogo de abertura dos Mundiais, (...)
Arrisco-me a dizer que o Ibrahimovic dos últimos três meses na Liga norte-americana chegava para as oportunidades desperdiçadas pelo seu sucessor Berg, na primeira parte frente à Coreia do Sul. O seleccionador da Suécia resistiu a apostar num jogador diferenciado como o grande Zlatan para não desformatar a equipa - o que está a acontecer cada vez mais com estes jogadores desiguais, como Benzema ou Sané - e os jogos acabam por refletir essa igualização técnico-táctica: um golo (...)